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'Lions International' - Homenagem

Sendo esta escultura uma evocação aos Lions ela tinha de “revelar”, “transparecer”, “dar a conhecer” a missão destes aos olhos do público. Por isso, ela tinha de estar identificada. Assim, e porque o lema principal dos Lions é NÓS SERVIMOS, aparece a ideia da mão “mão que dá”, “dar a mão” a quem precisa… não individualmente, mas colectivamente. Estas mãos estão simbolicamente apoiadas no logótipo que representa a maior organização de clubes de serviço do mundo, o Lions Internacional, que presta assistência e ajuda não só como paladino dos cegos mas na ajuda aos deficientes, nas situações de catástrofes, no apoio aos jovens… enfim, num constante trabalho para todo e em todo o mundo - daí aparecer a calote esférica coberta de parafusos que simbolicamente representam os milhares de pessoas a quem os Lions ajudam.
Passando agora à concretização da ideia, direi que aparecem 3 mãos. Porquê? Porque o 3 é o nº que simboliza estabilidade e equilíbrio e que melhor se enquadra numa rotunda que tem particularmente 3 estradas. O design das 3 mãos é semelhante, mas não igual, pois somos “todos iguais e todos diferentes”. São de ferro, oferecendo consistência perante as adversidades e patinadas com cor de madeira, que as torna afectivas e acolhedoras. Os símbolos que orgulhosamente se expõem aos olhos dos transeuntes são identificadores da organização. Aqui se vêem 2 leões, onde um olha para o passado e o outro para o futuro. São em ferro e inox, símbolo de resistência e durabilidade. A calote esférica, feita em betão, representa o globo terrestre, executada em materiais singelos, sem recurso a pinturas nem patines. Esta encontra-se povoada de elementos que, ora concentrados ora dispersos, conservam o seu estado, a sua condição, independentemente da era geográfica em que se encontram.








Via-Sacra

Para assinalar o vigésimo quinto ano da criação da Paróquia da Quinta do Anjo, no ano dedicado à Fé – 2013, a Freguesia tomou a decisão de inaugurar durante a Quaresma, na Semana Santa, o itinerário da paixão de Jesus com a exposição pública das 14 estações da Via-Sacra, evocando assim o caminho percorrido por Jesus até a Sua morte.
Além destas estações realizou-se também a 15ª, a Ressurreição, por se considerar que além de fazer parte integrante deste itinerário, assume um significado relevante[1].
No que respeita à concepção, poder-se-á dizer que houve a preocupação de valorizar a expressão, tanto corporal como facial, para que a mensagem de dor e sofrimento de Jesus fosse patente aos olhos de qualquer observador. O posicionamento e robustez da cruz pretende transmitir peso e dificuldade, o que faz com que a figura de Jesus, nas sucessivas quedas se vá gradualmente prostrando cada vez mais. As 14 estações assentam em sinal de luto numa cruz preta, sendo que a 15ª, a da Ressurreição, assenta numa cruz branca em sinal de alegria.
No que respeita à parte técnica, todas as estações são em cerâmica. O material empregue é grés de quatro tonalidades (branco, creme, castanho e preto) que se conjugam de forma contrastante, permitindo assim a leitura da obra.



[1] Designação das estações:

1- Jesus é condenado à morte.
2- Jesus toma a cruz sobre os Seus ombros.
3- Jesus cai pela primeira vez.
4- Jesus encontra Sua mãe.
5- Simão de Cirene ajuda Jesus
6- Verónica enxuga o rosto de Jesus
7- Jesus cai pela segunda vez
8- Jesus encontra as mulheres de Jerusalém
9- Jesus cai pela terceira vez
10- Jesus é despido das Suas vestes
11- Jesus é pregado na cruz
12- Jesus morre na cruz
13- Jesus é retirado da cruz
14- O Corpo de Jesus é colocado no sepulcro
15- Ressurreição de Jesus






Mão Com Diploma

O monumento Mão Com Diploma que se ergue no Campus da Escola Superior de Tecnologia do Politécnico de Setúbal no concelho do Barreiro é o resultado de um convite feito pelas duas instituições à escultora.
Com 300 x 400 x 170 a obra é  feita em aço-corten  representando o “labor” de quem trabalha. Ela sai diretamente do chão parecendo que  se ergue saída do nada.
Na mão aparece uma espiral feita em inox, que representa o diploma, objetivo que qualquer aluno dum estabelecimento de ensino superior ambiciona.
A forma de espiral, em princípio sem fim, contem em si toda a forma e simbologia de algo que sendo dinâmico se desenvolve progressivamente.
A inauguração desta escultura, integrada no programa da Inauguração Oficial do Edifício da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro, realizou-se a  21 de abril de 2010 e  teve o privilégio de ser inaugurada pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva a quem foi oferecida uma Réplica em miniatura da própria escultura.

Os alunos, futuros engenheiros ligados à construção, asseguraram reverem-se neste monumento cuja mão apela à manipulação e o “canudo” aos materiais.






 
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